Americanos perdem a Guerra no Vietnã

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A Guerra do Vietnã, também conhecida como Segunda Guerra da Indochina, foi um conflito armado que aconteceu no Vietnã, Laos e Camboja entre 1955 e 1975. O conflito envolveu o Vietnã do Norte, apoiado pela União Soviética, China e outros aliados comunistas, contra o governo do Vietnã do Sul, apoiado pelos Estados Unidos, Coreia do Sul, Austrália, Tailândia e outras nações anticomunistas.

Os Viet Congs, uma organização comunista apoiada pelo Norte, travaram uma guerrilha contra o governo do Sul, enquanto o exército norte-vietnamita travava uma luta mais convencional.

No curso da guerra, os Estados Unidos conduziram campanhas de bombardeio estratégico contra cidades do Vietnã do Norte, causando enorme devastação.

O objetivo dos norte-vietnamitas e dos Viet Congs era unificar o país e viam o conflito como parte de uma guerra colonial e uma continuação direta da Primeira Guerra da Indochina, contra as forças da França e dos Estados Unidos. Já o governo americano lutava para evitar que o Vietnã do Sul se tornasse mais uma nação comunista, como parte da política de contenção para deter o comunismo pelo mundo.

O envolvimento dos Estados Unidos no conflito aumentou nos anos 60, com o número de tropas estacionadas no Vietnã triplicando de tamanho em 1961 e novamente em 1962. Após o Incidente do Golfo de Tonkin, em 1964, quando um contratorpedeiro americano foi supostamente atacado por embarcações norte-vietnamitas, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma resolução que autorizou o presidente americano a aumentar a presença militar do país no Vietnã e escalar o conflito.

A guerra rapidamente se expandiu, atingindo o Laos e o Camboja, que passaram a ser intensamente bombardeados pela força aérea dos Estados Unidos a partir de 1968. A partir de 1969, os Estados Unidos começaram o processo de “Vietnamização”, que visava melhorar a capacidade do exército sul-vietnamita para lutar contra os comunistas.

A Guerra do Vietnã mudou a dinâmica das relações entre os blocos Leste e Oeste, também alterando as divisões norte-sul do mundo. Nos Estados Unidos e no Ocidente, a partir do final dos anos 60, começou um forte sentimento de oposição à guerra como parte de um grande movimento de contracultura. A guerra é descrita como uma guerra por procuração no auge da Guerra Fria.

Os antecedentes da Guerra do Vietnã. Começa descrevendo como a França conquistou e pacificou a Indochina no final do século XIX, estabelecendo o domínio colonial francês no Vietnã por sete décadas. Em seguida, aborda a ocupação japonesa da Indochina durante a Segunda Guerra Mundial e a criação do Viet Minh como liga para a independência da França, mas que também se opôs à ocupação japonesa. Os Estados Unidos e o Partido Nacionalista Chinês apoiaram o Viet Minh na luta contra os japoneses imperiais.

A ocupação dupla pela França e pelo Japão continuou até que as forças alemãs foram expulsas da França, e as autoridades coloniais da Indochina francesa começaram a manter conversas secretas com a França Livre. Em seguida, o texto aborda a fome que atingiu o norte do Vietnã em 1944-1945 e como isso reforçou a popularidade do Viet Minh.

A chegada dos agentes da OSS em Hanói após a rendição japonesa e como as forças japonesas permaneceram no poder enquanto mantinham as tropas francesas e um funcionário do governo francês detidos.

Guerra da Indochina, que ocorreu entre 1946 e 1954, envolvendo o Vietnã, Laos e Camboja, colonizados pela França. Em 1950, a República Popular da China e a União Soviética reconheceram a República Democrática do Vietnã, com sede em Hanói, como o governo legítimo do Vietnã.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, por outro lado, reconheceram o Estado do Vietnã, apoiado pelos franceses em Saigon, liderado pelo ex-Imperador Bảo Đại, como o legítimo governo vietnamita.

O apoio dado pelo Viet Minh, força que lutou pela independência do Vietnã, pelos chineses e soviéticos. Em contrapartida, os Estados Unidos forneceram 300 mil armas pequenas e gastaram US$ 1 bilhão em apoio ao esforço militar francês, suportando 80% do custo da guerra.

O possível uso de armas nucleares pelos Estados Unidos durante o conflito e a Batalha de Dien Bien Phu, que marcou o fim do domínio colonial francês na Indochina.

O período de transição no Vietnã após a Conferência de Genebra em 1954, que dividiu temporariamente o país no paralelo 17, com um estado provisório no sul (Estado do Vietnã) e outro no norte (República Democrática do Vietnã). Os civis tinham a oportunidade de circular livremente entre os dois estados provisórios por um período de 300 dias, e eleições em todo o país deveriam ser realizadas em 1956 para estabelecer um governo unificado.

Entretanto, os Estados Unidos reagiram com o “Plano Americano” que previa as eleições de unificação sob a supervisão das Nações Unidas, mas foi rejeitado pela delegação soviética.

A fuga de cerca de um milhão de habitantes do norte, principalmente católicos minoritários, para o sul, temendo perseguições pelos comunistas, a reforma agrária no norte, e a presença de soldados vietnamitas no sul como uma “subestrutura político-militar dentro do objeto de seu irredentismo”.

O governo de Ngô Đình Diệm no Vietnã do Sul, que ocorreu entre 1955 e 1963. Diệm era um fervoroso anticomunista, nacionalista e católico devoto, o que gerou tensões com a maioria budista do país. Ele iniciou uma campanha chamada “Denuncie os comunistas”, durante a qual comunistas e outros elementos antigoverno foram presos, aprisionados, torturados ou executados, e instituiu a pena de morte contra qualquer atividade considerada comunista em agosto de 1956.

A visita de Diệm aos Estados Unidos em 1957, durante a qual o presidente Eisenhower prometeu apoio contínuo. No entanto, o Secretário de Estado John Foster Dulles admitiu que Diệm tinha sido selecionado porque não havia alternativas melhores.

Por fim, o texto destaca a ignorância dos patronos americanos da República do Vietnã sobre a cultura vietnamita, o que gerou uma tendência de atribuir motivos americanos às ações vietnamitas, ignorando as peculiaridades do país. Diệm alertava que copiar cegamente métodos ocidentais não resolveria os problemas vietnamitas.

A política do presidente John F. Kennedy em relação ao Vietnã do Sul

Durante o período de 1961 a 1963. Apesar de ter como foco principal a Europa e a América Latina, Kennedy se preocupou com a possibilidade de a União Soviética ter ultrapassado os Estados Unidos em seus programas balístico e espacial. O fracasso na invasão da Baía dos Porcos, a construção do Muro de Berlim e o acordo entre o governo pró-ocidental do Laos e o movimento comunista Pathet Laos foram os eventos que levaram Kennedy a acreditar que uma falha dos Estados Unidos em deter a expansão comunista teria um impacto negativo na credibilidade do país como líder do mundo ocidental.

Ele acreditava que Diem e suas forças poderiam derrotar as guerrilhas comunistas no Vietnã do Sul sem o envolvimento de tropas americanas. No entanto, a qualidade das forças armadas do Vietnã do Sul era baixa, o que levou Kennedy a aumentar a assistência militar no país. Além disso, o Strategic Hamlet Program, um programa conjunto entre os dois governos para proteger a população rural em campos fortificados, falhou rapidamente devido à corrupção e à oposição dos camponeses.

Analistas políticos em Washington concluíram que Diem era incapaz de derrotar os comunistas e começaram a discutir a possibilidade de uma mudança no regime. O texto também menciona o golpe de estado que eventualmente aconteceu contra Diem e o assassinato de Kennedy.

A escalada do presidente americano Lyndon B. Johnson no Vietnã, entre 1963 e 1969. Após assumir a presidência, Johnson teve que se concentrar no Vietnã e se empenhar em ajudar os vietnamitas do sul a vencerem a guerra contra os comunistas. No entanto, a situação no país estava já deteriorada, especialmente em locais como o delta do Mekong, graças ao recente golpe contra Diem.

Em agosto de 1964, o destróier norte-americano USS Maddox disparou e danificou diversos barcos torpedeiros que se aproximavam dele no Golfo de Tonkin, levando a uma retaliação aérea dos americanos e à aprovação da Resolução do Golfo de Tonkin, que deu ao presidente poderes para conduzir operações militares no Sudeste Asiático sem uma declaração de guerra formal.

A campanha de bombardeios, que duraria três anos, tinha o objetivo de obrigar o governo de Hanói a suspender seu apoio à Frente Nacional para a Libertação do Vietnã do Sul (o Vietcong sulista) e dar uma injeção de moral no povo sul-vietnamita.

O Vietnã do Norte estava enviando cada vez mais soldados para o sul e equipando o Vietcong com armamentos modernos, enquanto o número de tropas americanas no Vietnã era bem menor.

As forças sul-vietnamitas sofreram derrotas significativas na Batalha de Bình Giã e na Batalha de Đồng Xoài. Em 1968, ocorreu a Ofensiva do Tet, um ataque surpresa realizado pelos vietnamitas que teve um grande impacto propagandístico. A ofensiva mostrou que a guerra não estava indo bem para os americanos e não seria vencida a curto ou médio prazo, o que resultou na queda do general Westmoreland e do presidente Johnson.

A Doutrina Nixon e a política de Vietnamização adotada pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, entre 1969 e 1972. A vietnamização consistia em reforçar as forças armadas sul-vietnamitas para que pudessem assumir a defesa do país, permitindo a retirada das tropas americanas.

Nixon também buscava estabelecer negociações com a União Soviética e aproximação com a China para reduzir as tensões internacionais. No entanto, o movimento antiguerra crescia nos Estados Unidos com manifestações constantes e o massacre de My Lai aumentou a pressão pela paz.

Nixon também autorizou bombardeios maciços e secretos contra santuários comunistas na fronteira dos dois países, violando a neutralidade cambojana. Essa política culminou em incursões militares no Camboja e na Laos e violações da neutralidade desses países. A Doutrina Nixon foi uma tentativa de encerrar a Guerra do Vietnã de forma mais favorável aos Estados Unidos.

A retirada das tropas e do auxílio material dos Estados Unidos do Vietnã

Entre 1973 e 1975. Sob as condições do Acordo de Paris, os norte-americanos retiraram suas tropas do Vietnã e prisioneiros de guerra foram trocados. O Vietnã do Norte teve permissão para continuar suprindo as tropas comunistas no sul, mas apenas para fazer a reposição do que estava sendo consumido.

No entanto, Saigon recebeu um grande aporte de armas e equipamentos dos EUA pouco antes da trégua entrar em vigor, e começou a empurrar os Vietcong para o norte. Os comunistas responderam com uma nova estratégia, estabelecida em uma série de encontros da liderança norte-vietnamita realizados em Hanói, em março de 1973.

Com a suspensão dos bombardeios americanos, os trabalhos na Trilha Ho Chi Minh e em outras estruturas logísticas deveriam continuar ininterruptamente, até que o norte estivesse em condições de lançar uma ofensiva em massa contra o sul, projetada para a estação seca de 1975-76.

A crise do preço do petróleo de outubro de 1973, que provocou graves danos à economia do Vietnã do Sul, e o sucesso da ofensiva dos norte-vietnamitas e do Vietcong na estação das secas, em dezembro de 1974, que culminou com a queda da capital provinciana Binh Phuoc em 6 de janeiro de 1975.

A queda de Saigon

Queda de Saigon, que ocorreu em 30 de abril de 1975, durante a Guerra do Vietnã. O cerco dos norte-vietnamitas e do Vietcong resultou em caos e desespero na capital, levando autoridades e civis vietnamitas, além de estrangeiros, a tentarem sair da cidade a qualquer custo.

A Operação Vento Constante, que tinha como objetivo evacuar as pessoas por helicóptero, aconteceu em meio a uma atmosfera de completo caos e medo, com multidões lutando desesperadamente por lugares limitados em helicópteros americanos.

A queda de Saigon marcou o fim da Guerra do Vietnã, que durou quatorze anos, e trouxe impactos significativos no Sudeste Asiático, incluindo a proclamação da República Socialista do Vietnã e a fuga de milhares de sul-vietnamitas do país, além de outros efeitos políticos e sociais.

Os efeitos da Guerra do Vietnã no Sudeste Asiático

O Vietnã, depois da guerra, ficou arrasado, com a maior parte de suas terras agriculturáveis queimadas e envenenadas pelos norte-americanos, e sob pressão dos Estados Unidos, o mundo ocidental negou-se a prestar socorro aos vietnamitas, sendo as nações comunistas, especialmente a União Soviética, as que os ajudaram nesse período de terríveis carências.

Muitos sul-vietnamitas fugiram do país em barcos, e os que ficaram foram aprisionados em campos de reeducação. No Laos, o governo monárquico foi derrubado pelo Pathet Laos, instalando-se a República Democrática do Povo do Laos. No Camboja, a capital Phnom Penh foi tomada pelo Khmer Vermelho, que proclamou a fundação do Kampuchea Democrático.

O líder do Khmer, Pol Pot, fez deportar as populações urbanas para as áreas rurais, submetendo-as a trabalhos forçados nos arrozais, a torturas e a fuzilamentos sumários. Segundo a Anistia Internacional, algo em torno de 1,4 milhão de cambodjanos foram mortos, incluindo 15 a 20 mil professores e 90% dos monges budistas.

Esse banho de sangue só foi estancado em 1979, quando tropas da República Socialista do Vietnã invadiram o país, obrigando Pol Pot e muitos de seus seguidores a se refugiarem na fronteira com a Tailândia.

A China invadiu o Vietnã em represália, pretextando questões de fronteiras, mas enfrentou séria resistência e acabou se retirando após tomar algumas poucas pequenas cidades no interior do país.

Guerra do Vietnã e seus efeitos nos Estados Unidos.

A guerra foi um conflito militar entre os Estados Unidos e a República Democrática do Vietnã, que durou de 1955 a 1975. Durante a guerra, os Estados Unidos gastaram muito dinheiro e perderam muitas vidas. A guerra também gerou efeitos negativos nos veteranos que lutaram no conflito, incluindo traumas psicológicos.

Após a guerra, houve discussões sobre se a retirada norte-americana foi uma derrota política ou militar. Alguns estudiosos sugerem que a responsabilidade pelo fracasso da política norte-americana no Vietnã recai nos ombros do Congresso dos Estados Unidos.

A história oficial da guerra nos anais do Exército dos Estados Unidos afirma que a lição a ser aprendida é que os fatores sociais, culturais, políticos, humanos e históricos devem sempre se sobrepor ao fato militar. A guerra demonstrou que a vontade política é um fator decisivo no resultado de um conflito.

A China no conflito do Vietnã e seus efeitos.

Desde que os comunistas tomaram o poder na China em 1949, eles começaram a fornecer apoio material e técnico aos comunistas vietnamitas. A China enviou armas e equipamentos militares para o Vietnã, bem como tropas para reparar estradas, pontes e ferrovias destruídas pelos norte-americanos. Mais de 320 mil chineses serviram no norte do Vietnã entre 1965 e 1970.

Apesar da assistência chinesa, os vietnamitas não confiavam totalmente na China, devido a uma longa história de conflitos e antipatia mútua. Depois da guerra, a China se tornou o principal apoiador do Khmer Vermelho no Camboja, o que piorou ainda mais a relação entre a China e o Vietnã.

Em 1979, a China invadiu o Vietnã em retaliação à entrada dos vietnamitas no Camboja, mas a invasão foi considerada um fracasso militar, com poucos ganhos para a China. As tensões continuaram durante os anos 1980, com a China capturando algumas ilhas vietnamitas na zona de fronteira.

Americanos contra a guerra do Vietnã

A opinião pública americana começou a se opor à guerra no Vietnã à medida que mais e mais soldados americanos morriam e atrocidades cometidas pelos soldados americanos no Vietnã se tornavam conhecidas. Isso levou a uma crescente rejeição à guerra e um movimento de protesto crescente, incluindo a contracultura dos anos 60 que foi caracterizada por sua rejeição à sociedade mainstream e aos valores tradicionais.

O movimento hippie é mencionado como uma das vertentes da contracultura que defendia a paz e o amor, rejeitando o projeto da Grande Sociedade do presidente Lyndon Johnson. O texto também menciona a afirmação do feminismo e o surgimento dos Panteras Negras, um grupo que propunha o confronto aberto com a cultura racista do país.

A rejeição à guerra também foi um fator que contribuiu para a revolta que explodiu nas universidades, particularmente em Berkeley e na Universidade de Kent, onde vários jovens morreram em conflitos com a Guarda Nacional. Passeatas e manifestações espalharam-se por todo o país e também para outros continentes.

As principais armas utilizadas na guerra do Vietnã

A bomba de napalm foi um dos armamentos mais controversos utilizados pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã. Essa bomba era feita de uma mistura de gel de gasolina e foi projetada para causar um incêndio intenso e duradouro em uma área ampla.

Quando lançada sobre alvos terrestres, a bomba causava danos severos e mortes, além de causar queimaduras dolorosas e muitas vezes fatais em soldados e civis.

A utilização de napalm na Guerra do Vietnã gerou muita polêmica e protestos em todo o mundo, devido à natureza cruel e indiscriminada do armamento. Imagens de civis vietnamitas queimados por napalm se tornaram símbolos da brutalidade da guerra e levaram muitas pessoas a questionar a moralidade do conflito.

A utilização de napalm foi proibida em muitos países após a Guerra do Vietnã, devido ao seu impacto devastador e desumano.

Algumas das principais armas e equipamentos utilizados na Guerra do Vietnã incluem:

  • Aeronaves: UH-1 Huey,
  • AH-1 Cobra,
  • F-4 Phantom II,
  • A-4 Skyhawk,
  • A-7 Corsair II,
  • A-6 Intruder,
  • F-105 Thunderchief,
  • F-111 Aardvark,
  • B-52 Stratofortress,
  • O-1 Bird Dog,
  • O-2 Skymaster,
  • OV-10 Bronco,
  • F-100 Super Sabre,
  • C-130 Hercules,
  • MiG-17 Fresco,
  • MiG-21 Fishbed.
  • Veículos: M113,
  • M48A3 Patton,
  • M551 Sheridan,
  • M88A1 Hercules,
  • M35, M54, M151 Mutt,
  • M606, M577, M107, M108 105mm,
  • M109 155mm, M110, M-49.
  • Armamento: Fuzil M-14,
  • Fuzil M-16A1,
  • Fuzil Ar.15,
  • Metralhadora M-60,
  • AK-47,
  • Pistola M-1911,
  • Capacete de aço M1,
  • Fuzil M40A1,
  • Metralhadora M3A1,
  • Metralhadora PPSH-41,
  • Fuzil Mosin-Nagant,
  • Fuzil Dragunov,
  • Metralhadora leve RPK,
  • Metralhadora Swedish K,
  • Fuzil Tipo .56,
  • Lança granada 40mm M79,
  • Lança foguete law 66mm,
  • Metralhadora Thompson A1,
  • Lança foguete RPG-7,
  • Lança foguete RPG-7v,
  • Carga C4, MP-40,
  • Mina claymore,
  • Metralhadora de apoio leve PKM,
  • Metralhadora Degtyarov RPD,
  • Pistola Makarov,
  • Pistola Tokarev,
  • Fuzil SKS,
  • Metralhadora Dshk 12,7mm,
  • Granadas de palo,
  • Mk26, Mk94,
  • fumaça e de fosfóro branco,
  • Fuzil Car-15,
  • Escopeta Calibre 12mm,
  • Faca KA-BAR,
  • Morteiro 40mm,
  • Metralhadora Mat-49,
  • revolver S&W .50,
  • Lança granada M203,
  • Bomba de napalm.

As baixas e vítimas da Guerra do Vietnã

As vítimas totais do conflito são imprecisas, mas acredita-se que entre 1,5 milhão a 2 milhões de vietnamitas, entre civis e militares, morreram durante a guerra. A morte de uma parte considerável da população economicamente ativa do país agravou a crise econômica que o Vietnã enfrentou nos anos seguintes ao término do conflito.

Do lado americano, morreram aproximadamente 58.000 soldados até a retirada dos Estados Unidos do conflito em 1973. Além disso, outros países também estiveram envolvidos no conflito, incluindo a Coreia do Sul, a Austrália, a Nova Zelândia, a Tailândia e as Filipinas. A maioria desses países teve um número significativamente menor de baixas do que os Estados Unidos.

Quanto às forças envolvidas no conflito, o Exército dos Estados Unidos enviou cerca de 2,3 milhões de soldados para o Vietnã, com 58.203 mortos e 303.635 feridos.

A Coreia do Sul enviou 320.000 soldados, com 4.960 mortos e 10.962 feridos.

A Austrália enviou 61.000 soldados, com 520 mortos e 2.940 feridos. A Nova Zelândia enviou 3.500 homens, com 37 mortos, enquanto a Tailândia enviou 40.000 homens, com 351 mortos.

As Filipinas enviaram 10.450 tropas, com 7 mortos, a maioria das quais eram de apoio médico e projetos de pacificação civil.

As forças vietnamitas do sul, compostas pelo Exército regular e pelas Forças Populares, tiveram 1.048.000 homens, com 184.000 mortos.

Do lado do Vietnã do Norte e do Vietcong, cerca de 1.100.000 homens foram envolvidos no conflito, com 900.000 mortos no total. Estima-se que 2 milhões de civis vietnamitas morreram durante a guerra.

O embargo comercial imposto pelos EUA e outros países capitalistas após o conflito piorou ainda mais a situação econômica do Vietnã, que enfrentou altas taxas de inflação e escassez de produtos básicos.

Curiosidade da Guerra do Vietnã

Durante a Guerra do Vietnã, o Exército dos Estados Unidos usou um sistema de comunicação baseado em mensagens codificadas, conhecido como “código do vovô”. O código era uma série de palavras e frases do cotidiano que tinham um significado diferente quando usadas em um contexto militar.

Por exemplo, a palavra “banana” significava granada, “elefante” significava tanque, e “jardim de infância” significava área de desembarque de helicópteros. O objetivo era confundir os inimigos vietnamitas, que não tinham conhecimento do código.

O sistema foi tão eficaz que os militares americanos continuaram a usá-lo em conflitos posteriores, como a Guerra do Golfo.

Acordo de paz da guerra do Vietinã

O Acordo de Paz de Paris, também conhecido como os Acordos de Paz de Vietnã, foi assinado em 27 de janeiro de 1973 em Paris, França, para encerrar a Guerra do Vietnã. O acordo foi assinado pelos Estados Unidos, Vietnã do Norte, Vietnã do Sul e a Frente Nacional de Libertação do Vietnã (FNL).

O acordo previa um cessar-fogo imediato, a libertação de prisioneiros de guerra e a retirada das tropas americanas do Vietnã. Além disso, as forças do Vietnã do Norte foram autorizadas a manter suas tropas no Vietnã do Sul, embora a presença de tropas norte-americanas fosse encerrada.

No entanto, a paz não durou muito tempo. Em 1975, o Vietnã do Norte invadiu o Vietnã do Sul, e os Estados Unidos não intervieram, o que resultou na queda de Saigon e na reunificação do Vietnã sob o regime comunista do Vietnã do Norte.

Embora o Acordo de Paz de Paris tenha marcado o fim da presença militar dos EUA no Vietnã, ele não trouxe uma verdadeira paz duradoura para a região e deixou cicatrizes profundas nas vidas das pessoas envolvidas na guerra.

Os impacto da Guerra do Vietnã

A Guerra do Vietnã teve um impacto significativo em diversas áreas, tanto no Vietnã quanto no mundo em geral. Aqui estão alguns dos principais efeitos:

  1. Impacto humano: A guerra resultou em muitas mortes, tanto entre civis quanto entre militares, com um total estimado de 1 a 4 milhões de mortes. Além disso, muitas pessoas foram feridas ou sofreram traumas psicológicos.
  2. Impacto econômico: A guerra foi extremamente custosa, tanto para os EUA quanto para o Vietnã. O governo dos EUA gastou bilhões de dólares no conflito, o que afetou a economia do país. O Vietnã também sofreu economicamente, com muitas áreas do país destruídas ou danificadas.
  3. Impacto político: A guerra dividiu os EUA e provocou protestos em todo o país. Também gerou controvérsia em relação ao papel dos EUA no mundo e à sua política externa.
  4. Impacto na cultura popular: A Guerra do Vietnã foi um tema frequente na cultura popular, desde a música até o cinema. Também ajudou a moldar a cultura americana e mundial da época.
  5. Impacto nas relações internacionais: A guerra mudou a forma como os EUA interagiam com outros países, especialmente aqueles do sudeste asiático. Também teve um impacto na imagem internacional dos EUA.